No setor upstream de petróleo e gás, há novos campos a serem explorados que não merecem o custo de uma nova plataforma, mas nos quais, como alternativa, uma plataforma existente de outro campo poderia ser reutilizada.
Em tempos de preço baixo do barril de petróleo, há um arrocho em novos investimentos, especialmente gastos de capital em petróleo e gás offshore. Tudo isso implica um grande foco em encontrar maneiras econômicas de prolongar a vida útil dessas plataformas existentes para reutilização em um novo local.
Essa solução é considerada estratégica, quando comparada com a construção de uma nova plataforma, no que diz respeito ao tempo necessário à produção, que pode ser antecipado.
Do ponto de vista do investimento, uma análise de custo-benefício deve ser realizada principalmente para comprovar o preço mais baixo da plataforma usada em comparação com o custo a ser incorrido para o projeto/construção de uma nova estrutura.
A economia de custos é a questão, mas, claro, a segurança estrutural também deve ser considerada como meta principal.
O RINA pode oferecer suporte, tendo em vista a possível compra da estrutura existente, realizando uma avaliação apropriada com o objetivo de confirmar a viabilidade de engenharia do projeto e analisar os custos com a finalidade de quantificar os benefícios econômicos.
O estudo de viabilidade consiste em avaliar, por meio de uma análise estrutural do sistema, a vida residual da plataforma em relação às novas condições do local de instalação (por exemplo, solo, ondas, corrente etc.).
A avaliação da plataforma deve incluir a execução de uma análise de lacunas entre os requisitos dos códigos e normas aplicáveis, especificações, procedimentos usados como referência para o projeto original e aqueles definidos pelo potencial comprador, a fim de destacar quaisquer discrepâncias.
Como uma etapa definitiva, deve ser realizada uma vistoria de acordo com o plano de avaliação de condição elaborado com base nas constatações das atividades acima mencionadas.
Esse plano destina-se a descrever as atividades de inspeção definindo, por exemplo, os métodos não destrutivos, os ensaios laboratoriais mecânicos e químicos a serem realizados. Além disso, a “avaliação de corrosão” da estrutura existente deve ser realizada durante a vistoria.
Com base nos resultados da vistoria, verificações e testes adicionais podem ser realizados; além disso, se necessário, um plano de reforma, reparo ou modificação deve ser emitido.
O RINA oferece certificação offshore desde o início dos anos 70: nossos inspetores experientes conhecem as regras e o ambiente operacional e verificam se o projeto da plataforma offshore, os componentes críticos topside e os equipamentos atendem aos padrões estabelecidos.
Para efeitos de reutilização da plataforma, fornecemos expertise e certificações relevantes para apoiar o investimento e a tomada de decisão do operador.
